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Logoterapia e Análise Existencial

         A reflexão sobre o sentido da vida remete a tempos longínquos na história. Registros mostram nas mais diversas culturas e áreas do conhecimento – como a literatura através dos poemas e lendas, a arte através das pinturas, encenações e esculturas, em escritos sagrados como a Bíblia – que há no homem um intenso desejo em encontrar para si um sentido de vida, algo que preencha o seu vazio interior. No entanto, a partir da Segunda Guerra Mundial, este tema passou a ser objeto de estudos nos mais diversos campos da ciência.

      Desta forma, é no sentido de conceder ao homem a sua dimensão de liberdade, propósito e transcendência que o médico vienense Viktor Emil Frankl (1905-1997), através de sua experiência de sobrevivência em quatro campos de concentração durante a II Guerra Mundial, contribuiu de forma singular com a criação de uma teoria que influenciou vários campos do conhecimento: a Logoterapia e Análise Existencial.

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Viktor Emil Frankl (1905-1997) foi professor de neurologia e psiquiatria na Universidade de Viena e professor emérito de logoterapia na Universidade Internacional da Califórnia, nos Estados Unidos. O professor Frankl recebeu os títulos de doutor em Medicina e em Filosofia pela Universidade de Viena. Durante a Segunda Guerra Mundial, passou três anos em Dachau, Auschwitz, e outros campos de concentração. Sua primeira publicação se deu em 1924, no International Journal of Psychoanalysis, e, desde então, publicou trinta e dois livros, que já foram traduzidos em trinta e um idiomas. Dr. Frankl foi também o presidente da Sociedade Médica de Psicoterapia, na Áustria, tendo sido professor-visitante e um conferencista frequentemente convidado por várias universidades no mundo inteiro. Recebeu, ainda, vinte e nove títulos de doutor honoris causa, bem como o prêmio Oskar Pfister, da Associação Americana de Psiquiatria, e o Lifetime Achievement Award, da Foundation for Hospice and Home Care.

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